No JN: O fim de Bush e o campo liberal
"(...)essa consciência liberal ficou refém (...) uma reacção desajustada cujas consequências não pôde prever, ... e dos delírios de uma série de ambiciosos conselheiros que viam o mundo como um laboratório (...) Tanto a actual administração americana como os seus ideólogos têm de ser responsabilizados por esses equívocos e por terem abusado da boa-fé de milhões. É uma lei da história e da política. E foram esses erros, equívocos e desleixos que mais contribuiram para atacar o campo liberal nos últimos anos.
(...) A direita e o centro-direita precisam de livrar-se desse empecilho para recuperarem a credibilidade que saiu beliscada ... Precisam, também, de se livrar dos neo-conservadores e da sua tralha religiosa para regressarem ao cânone do liberalismo tradicional e do conservadorismo europeu; e precisam de livrar-se da tralha neo-liberal para voltarem a ser liberais, intensamente liberais, livremente liberais.(...)
Mas é uma oportunidade para que o campo liberal procure novas soluções para problemas inteiramente novos colocados pelas sociedades contemporâneas comportamentos individuais, atitudes colectivas, liberdade de escolha. Com o fim do neo-conservadorismo americano é provável que possamos falar de novo do que nos importa: ser conservador, ser liberal.(...)"
8.10.07
Momento Ron Paul de Francisco José Viegas
Colocado por CN às 20:21
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