"Num país habituado a uma discussão actualizada e participada sobre o cenário em que se move a política internacional, não seria necessária qualquer explicação para o surgimento de um blogue nacional que reúne um conjunto de portugueses no propósito de apoiar um candidato às eleições presidenciais norte-americanas de 2008.
Não vivemos, no entanto, num país que se sente parte da globalização política, que conhece as implicações das grandes opções tomadas pelos mais influentes países do Mundo. Antes pelo contrário, Portugal parece não ter ainda saído do "orgulhosamente sós" que durante anos norteou a política externa nacional. Basta, por exemplo, olhar para o flagrante desconhecimento perante a realidade europeia, que diariamente interfere com a vida dos portugueses.
Mas há quem resista à preguiça mental de achar que não carecemos de opinião sobre o quintal do vizinho. Rompendo com a indiferença geral, há mesmo que considere que deve levantar a voz nos diversos assuntos que interferem com a evolução política do Mundo, tomando partido e apresentando alternativas. Aquilo que para alguns é atrevimento ou pedantismo é, para nós, prolongamento lógico da defesa dos valores que orientam o nosso pensamento.
Para quem não circunscreve o seu pensamento político às eleições directas do PSD, do CDS ou do PS, as eleições presidenciais norte-americanas de 2008 constituem um dos acontecimentos políticos mais importantes do novo ano, de tal forma que o seu resultado influirá, seguramente, no rumo da política de todo os outros países. Da política externa à política financeira, da economia ao ambiente, da guerra à paz, tudo ali se cruza. Não ter opinião pareceu-nos, hão-de desculpar-nos, um autêntico desperdício e, mais do que isso, um insuportável alheamento." (continua)
Não vivemos, no entanto, num país que se sente parte da globalização política, que conhece as implicações das grandes opções tomadas pelos mais influentes países do Mundo. Antes pelo contrário, Portugal parece não ter ainda saído do "orgulhosamente sós" que durante anos norteou a política externa nacional. Basta, por exemplo, olhar para o flagrante desconhecimento perante a realidade europeia, que diariamente interfere com a vida dos portugueses.
Mas há quem resista à preguiça mental de achar que não carecemos de opinião sobre o quintal do vizinho. Rompendo com a indiferença geral, há mesmo que considere que deve levantar a voz nos diversos assuntos que interferem com a evolução política do Mundo, tomando partido e apresentando alternativas. Aquilo que para alguns é atrevimento ou pedantismo é, para nós, prolongamento lógico da defesa dos valores que orientam o nosso pensamento.
Para quem não circunscreve o seu pensamento político às eleições directas do PSD, do CDS ou do PS, as eleições presidenciais norte-americanas de 2008 constituem um dos acontecimentos políticos mais importantes do novo ano, de tal forma que o seu resultado influirá, seguramente, no rumo da política de todo os outros países. Da política externa à política financeira, da economia ao ambiente, da guerra à paz, tudo ali se cruza. Não ter opinião pareceu-nos, hão-de desculpar-nos, um autêntico desperdício e, mais do que isso, um insuportável alheamento." (continua)
Sem comentários:
Enviar um comentário